sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

mórbida

Quando lembro que fizeste de ti meu chão, meu ar
É como se não eu existisse
Como se não respirasse
Olho-me no espelho
E percebo que não sou como era antes
Vejo olhos que lacrimejam,
Vejo uma alma mórbida,
Que anseia pela felicidade
Pelo paraíso que vivenciei
Em tempos bons...
Voar-te para longe de mim, como o vento
Onde jamais poderei tocá-lo novamente
Anseio para que o mesmo vento que levaste para longe
Traga-te de volta,
De volta para mim
Pois tu ES meu abrigo,
Tudo o que eu mais preciso...
Eis a ferida em meu coração
Este coração que necessita-te
ES o único que pode cicatrizá-las
Volte... E mostre-me novamente o caminho
O caminho seguro onde nós possamos andar sem medo
O tal caminho onde procurei em sonhos, o caminho da felicidade
Onde apenas encontras-te em ti

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