sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Liberta-me

Em noites frias e silenciosas
Vêm em mente claras lembranças
Como eras belo meu amado anjo...
Anjo de asas e vestes negras,
Que fores embora
E deixou-me presa na escuridão,
Estado mórbido de tristeza e depressão
Escuridão silenciosa,
Tristes dias
Triste melancolia...
Que submetida sou, a vivenciar
Quem seres eu?
Nada, perto de tal alma mórbida
Que esta maldita tristeza proporcionou-me
Viverei assim, para sempre?
Eis a angustia
Eis a ilusão de libertar-me
Não estou aqui!
Viva não, neste mundo não!
Oh! Ah apenas um corpo,
Lastimoso, fúnebre, mórbido
E sem alma...
Suplico-te
Compaixão, piedade
A tal lânguido corpo
Que está prestes a ser sepultado
Por este amor obscuro,
Que malditas injurias concedeu-me

Presa numa ilusão

Procurei em todos belos sonhos
Procurei em mim mesma,
Tolice, ignorância!
Oh! Anjo imune de tal caos
Que me proporcionou tanto amor,

Deixou-me cair, perdôo-te!
Suplico-te que me acorde, liberte-me
Deste sonho maligno,
Deste pesadelo maldito...
Que sou obrigada a vivenciar

Oh! Vejo apenas mentiras,
Mentiras que predominam meus olhos
Sou uma mentira!
E todos ao meu redor
Por que, por quê?

Acreditei que poderíamos viver em um conto de fadas
Acreditei em um mundo melhor!
Tão ingênua! Tão inocente!
Feridas cicatrizadas em almas machucadas

Vejo sangrando...
Corações arrebentados, injuriados
Suplico-te anjo, salva-nos
Tire-nos de tal pesadelo que perturba-nos

Vivencio tal sofrimento não merecedor
Não teres pena de mim?
Não compreendes-te o quanto infeliz sou?
Anseio em um dia vê-lo novamente
Anseio que poderei novamente voar junto a ti!

Viverei a tua espera...
Mesmo que tu nunca venhas...
Sempre serás meu belo anjo,
Meu belo sonho e único amor!

Ajude-me

Sinto-me saudade te teus olhos
Deixe-me olhar-te pela ultima vez?
Quando olhar-me novamente
Com estes olhos sombrios e cansados,
Que sempre esteve tão presente em meus belos sonhos
Enxergará em mim uma grande necessidade de amar-te!
Porque não preenches-te esse vazio em meu peito ?
Arranca-me esta solidão que predomina meus dias
Sara-me desta tristeza,
Oh anjo maldito que dominou meu coração
Enfeitiçou-me com tolas promessas
Porque não odeio-te?Salva-me
E digas que me ama, como eu o amo !

Acalme este coração que grita-te
Preciso tocar-te pela ultima vez ,
Preciso tê-lo em meus braços , Olhar-te meu amor ,
Volte e acalme este coração partido ,
Este coração que suplica por teu amor !
Encontre-me!
Tire-me daqui!
Liberte-me desta escuridão!
Volte para mim!Ajude-me a levantar a dizer adeus a meus tormentos
Ah esses demônios que me persegue
Necessito-te, suplico-te que venha até mim

Que levante-me e me tire deste abismo
Onde só vejo trevas Estou perdida , sem amor , sem paz
Apenas com a dor que me mata a cada dia
A dor do fim de minhas belas ilusões
E a dor de tua ausência ...

Perdoe-me

Sentada em cima deste tumulo suplico-te perdão:
Perdoe-me meu amor por não esquecê-lo, por atormentá-lo
Por que não acreditas que o amo?
Por que não acreditas que não vivo sem ti?
Por que enganar-me?
Vejo minha alma predominada pelo ódio
Afasta-se de mim,
Ou seria louca ao ponto de matá-lo
Perdoe-me por estes atos,
Apenas peço-te que compreendas essa loucura
Este amor obscuro
Que predomina meu coração
Por quê não me amas? Assim como amo-te
Por quê não me queres ? Assim como quero-te
Faça-me seu amor !Ajude-me a encontrar o caminho
Falsas ilusões que predominam meu ser
Oh porque ser tão tola? Oh porque amar-te tanto assim?
Oh Anjo, olhe para estes olhos tão tristes
E veras o quanto não suporto a dor de amá-lo
A dor de não ter-te em meus braços
A dor de não ouvir-te de seus lábios que me amar!
Estou afundando a cada dia
Irei morrer sem meu amor, sem meu chão,sem meu ar, sem você...

mórbida

Quando lembro que fizeste de ti meu chão, meu ar
É como se não eu existisse
Como se não respirasse
Olho-me no espelho
E percebo que não sou como era antes
Vejo olhos que lacrimejam,
Vejo uma alma mórbida,
Que anseia pela felicidade
Pelo paraíso que vivenciei
Em tempos bons...
Voar-te para longe de mim, como o vento
Onde jamais poderei tocá-lo novamente
Anseio para que o mesmo vento que levaste para longe
Traga-te de volta,
De volta para mim
Pois tu ES meu abrigo,
Tudo o que eu mais preciso...
Eis a ferida em meu coração
Este coração que necessita-te
ES o único que pode cicatrizá-las
Volte... E mostre-me novamente o caminho
O caminho seguro onde nós possamos andar sem medo
O tal caminho onde procurei em sonhos, o caminho da felicidade
Onde apenas encontras-te em ti

Enfeitiçada pela lua


Andando sozinha pelas ruas...
Percebo o quanto és dolorosa a solidão
Tão vago pelo silencio da noite
Percebo que a uma companheira no céu
Tão bela e magnífica
Oh lua enfeitiçou-me com tal beleza enlouquecedora
Eis a escuridão iluminada por ti
Eis o vento que toca minha alma e faz sonhar-me
Eis a angustia em meu peito em leva partir
Sinto-me mórbida sem a tua presença
Sinto-me obcecada por ti
Anseio que tu voltes logo, minha amada...
Doce ilusão
Bela ilusão
Eis a ferida em minha alma na sua ausência
A tristeza com a aurora
A alegria com o crepúsculo
Em ver minha amada e minha alma renascer

Entorpecida

Fantasmas que me assombram
Estão cada vez mais vivo em meus pesadelos ...
Não sinto nada ,
Estou entorpecida,
Minha alma está mórbida
Sinto sussurros de teus lábios

Oh apenas injurias Injurias dolorosas
Que sangram minha alma
Que sangram meu coração
Venha-me

Abraça-me e faça meu coração para de sangrar , chorar
Estou prisioneira desta tristeza
Que me consome
Que me enlouquece
Estou enlouquecendo , por este amor platônico

Que jamais será nada além de uma bela ilusão !
Que não consigo mais sentir, que não consigo mais viver
Faça-me acreditar

Que descansarei em teus braços
Assim como uma alma mórbida ,
Descansa em paz na eternidade
Abriga-me meu anjo maldito
Abraça-me e faça-me sonhar
Preciso viver este amor

Que sempre viverá em mim
Mesmo que minha alma esteja mórbida
Mesmo que minha alma não esteja junto a tua
Meus pensamentos sempre estarão
Neste mundo onde só existe nos dois

Mesmo que isso seja uma ilusão
Em meu mundo sim , só existe nos dois !
Oh meu amor

Ensina-me a viver a tua espera
Ensina-me a esperar por estas ilusões